Artilheiro - Jorge: o atacante escolhido pela equipe esportiva da R.U. como o destaque de 2007. Artilheiro da Segundona. Marketing bem feito em cima do jogador e ao final de tudo o Pelotas perde o vínculo por não pagar salários. Chega a ser inexplicável a negligência do "futebol" do Lobão em alguns episódios recentes da vida do clube.***
2007 – Estes balanços de fim de ano servem apenas para uma mera referência. A equipe esportiva da Rádio Universidade fez as suas escolhas. No Papo da Bola foram apresentados os escolhidos como destaques de 2007 do futebol pelotense. Goleiro – Rodrigo Silva (GEB); Lateral direito – Júlio (GEB); Zagueiros – Régis (GEB) e Bruno Pereira (ECP) ou Alex Martins (GEB); Lateral esquerdo – Evaldo (GEB); Volantes – Carlos Alberto (GEB) e Ivanildo (GEB); Meias apoiadores – Rafael Bitencourt (GEB) e Axel (ECP); Atacantes – Cláudio Millar (GEB) e Jorge (ECP).
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Segue a seleção do Papo da Bola – Melhor técnico – Suca (GEB); Melhor dirigente – Élder Lopes (GEB); Revelação de 2007 – Jorge (atacante do ECP); Melhor jogador – Jorge (ECP); Fato positivo do ano – Participação das torcidas de Brasil e Pelotas nos estádios. Fato negativo de 2007 – Fim da parceria do Pelotas com a AGS e permanência do clube na Segunda Divisão.
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Expectativas – O Brasil deu mostras do seu potencial na Copa Amoretty que terminou no início deste mês. Perdeu a final no pênaltis, mas mostrou-se uma equipe com potencial. Perdeu jogadores importantes é bem verdade, mas está repondo peças que geram muita expectativa nos torcedores. Pra manter o mesmo potencial para o Gauchão ou até mesmo aumentar o poder de fogo alguns setores sofrem alterações. Se não vejamos – Rodrigo permanece no gol; Na lateral direita Júlio deixa a posição para Thiago Machado; Na zaga Régis e Alex Martins foram bem, mas vão sentir a pressão do zagueirão Juliano que vêm para buscar o seu espaço; Na esquerda Evaldo ainda é uma incógnita para 2008; Raone até pode aparecer na posição. Carlos Alberto e Ivanildo despontam como os donos da posição, mas ainda a confirmar a presença do primeiro; Terrão será substituído por Fábio Lima e Rafael Bitencourt deve permanecer; No ataque a regularidade de Cláudio Millar, mas o time perde Nicolas e com isso terá que, necessariamente, buscar um atacante substituto. Pode ser Giancarlo. Enquanto isso Hyantony faz a dupla. Somente os primeiros jogos trarão a certeza de que houve realmente uma evolução.
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Na dele – Rodrigo Gasolina renovou com o Pelotas e já foi dizendo na R.U. que quer jogar na dele no ano que vem. Foi sempre assim com Rogério Zimermann. Meia ou atacante. Como o óbvio é tão difícil para alguns. Aliás, no que tange a futebol e obviedades é impressionante como o Pelotas tem errado ultimamente: Não bastasse o episódio Cláudio Millar que já falei cansativamente aqui e na rádio, depois o Pelotas só não perdeu Michel Bastos por ação única e exclusiva do empresário Veraldo Nunes que conciliou interesses protegendo o clube. Nos episódios deste ano o Pelotas insistiu inexplicavelmente com Agnaldo na hora crucial e mais recentemente deve perder a posse do principal jogador da temporada – o único negócio palpável – por falta de pagamento de salários. Até que a crítica é pouca para tanta negligência num só departamento do clube
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100 Anos – O ranking da Folha de São Paulo mantém o Pelotas como terceiro do Rio Grande do Sul abaixo de Inter e Grêmio, pela ordem. O Pelotas tem 25 pontos equivalentes a um campeonato e 6 vices. O Brasil aparece em sexto lugar, ao lado do Juventude, com 19 pontos equivalentes a um título e 4 vices.
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Renovação – Novos dirigentes. Veja quem de novo está chegando para o seu clube. Se vista de otimismo com as caras novas que chegam ao nosso futebol. A renovação é uma coisa saudável para as instituições. Feliz 2008!
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Até domingo!





















Água e vinho - Não recordo no futebol pelotense de uma semana em que um time tenha recebido tantas pressões como esta que passou o Pelotas a partir da derrota vexatória no Colosso da Lagoa. Isso mostra que por aqui ainda há muita rivalidade e, sobretudo exigências profissionais. É claro que estas cobranças, de todos os lados, inclusive a nossa, foram responsáveis pela mudança de atitude do time e dos jogadores. Não tem outra explicação para essa alteração radical de comportamento. É só pegar a cópia do jogo de domingo e o de quinta-feira que se escancara uma dualidade de posicionamentos. No domingo um time apático, amorfo, sem vontade. Literalmente entregue em campo. Na última quinta uma equipe ligada, solidária, com raça. Completamente ligada no jogo.




