Papo Direto – Vamos ser objetivos: Com o futebol que o Pelotas está apresentando, neste momento, o time vai ter muitas dificuldades para atingir a Primeira Divisão.***
Com o futebol que o time mostrou contra o São Paulo, nos dois empates, com o futebol “magro” que o torcedor viu na vitória contra o Grêmio Bagé e, principalmente o apresentado no empate contra o “Flamenguinho de Alegrete”, a certeza é uma só: O Pelotas terá muitas dificuldades para atingir o seu objetivo. Não adianta ficarmos nos iludindo, mascarando, tapando o “sol com a peneira”, iludindo o torcedor. Com essa “bolinha” não vai!
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O que fazer? – O Pelotas necessita de um diretor de futebol. Um dirigente clássico que faça as cobranças necessárias. Precisa da autoridade de um vice de futebol!
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Reconhecer - Mas algumas coisas são também objetivas, certezas se fazem necess
árias para se mudar este quadro: Primeiro é ter a convicção que as coisas não vão bem! E é aí que entra a preocupação maior: O técnico do Pelotas, ao final do jogo da quarta-feira, entendeu que a equipe havia jogado bem. É justamente aí que então começam a aparecer os problemas. Todos os que viram o jogo, inclusive o presidente do clube, assistiram um futebol de nível questionável apresentado pelo “Lobão”. Na entrevista Zimermann disse que havia gostado do time. Então? É justamente neste ponto que se acentuam as dificuldades. O primeiro passo para se melhorar vai acontecer justamente quando existe a constatação e aceitação da existência de dificuldades. Ao admitir a existência dos problemas o técnico vai buscar a melhora junto ao grupo. Ao não admiti-las ele estará encobrindo o problema.***
Gravidade - Mas tem uma questão mais grave ainda: E se realmente o técnico entende que o time vai bem? Bom aí a coisa é extremamente grave. Ele não está enxergando o problema e aí tem que entrar o departamento de futebol para os questionamentos naturais de um clube de futebol que quer cobrar dos seus profissionais. E o que acontece? O Pelotas, um clube com estatura de postulante a uma das duas vagas, não tem um vice-presidente de futebol, não tem um nome forte que apareça para fazer as cobranças naturais ao técnico e aí percebemos que a situação se complica. Não existe o agente que vêm a público explicar ao torcedor as coisas do futebol.
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Liberdade – Este espaço está absolutamente à vontade para esses questionamentos, pois sempre foi compreensivo com os propósitos do técnico Rogério Zimermann quando da sua passagem pelo Grêmio Esportivo Brasil. Naquele momento, quando muitos estavam sempre pensando em criticá-lo a coluna sempre encontrava argumentos baseados na solidez de uma equipe compacta e forte para aquele tipo de competição, nada diferente da de hoje. Pois se haviam as certezas lá em 2004, porque elas não permanecem hoje? Ou se existem, porque não estão se traduzindo em vitórias convincentes?
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Rendimento – Mesmo sem a entrada dos novos: Marcos Tora, Thiago Duarte, Sandro Sotilli, o time do Pelotas teria, necessariamente, que estar apresentando um melhor rendimento. Mas como tenho dito: Deixa o homem trabalhar. Tomara que acerte!
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Até domingo!
