14 abril 2007

BOLA BRANCA 15 04 2007

Cuidados – João Spilmann marcou época no Pelotas. Foi meio que dono do sistema defensivo da equipe do seu período. Certa vez marcou–se um jogo, ainda tempo do velho pavilhão da foto aí abaixo: Um combinado da dupla Bra–Pel contra uma outra equipe, o interlocutor não soube precisar contra quem, mas o certo é que na hora de decidir qual seria a camiseta utilizada pelo combinado fez–se um sorteio e venceu a camiseta Rubro–Negra. Spilmann se negou a vesti–la! Outros tempos!

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Spilmann foi mesmo de outros tempos do futebol. Do denodo, da dedicação, da voluntariedade. Assinava um contrato por um milhar de tijolos, diziam os mais velhos. É necessário que saibam disso os mais novos. Assim se perpetua a história tão valorizada por alguns e por outros, quando os convém.

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Não existe um torcedor do Pelotas, digno da devoção, que não tenha ouvido falar da dupla de zaga: Valmir e Hermínio. Marcaram época como Spilmann e outros tantos. Valmir Louruz chegou por diligência de Aldrovando Lima Iturriet. Foi do tempo do Foguinho e do tempo em que aqui o futebol era reconhecido mesmo, não apenas pela pirotecnia momentânea de arroubos televisivos de hoje. Valmir fez raiz!

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Digo isso porque é necessário que o torcedor menos avisado, do Pelotas, aquele que está chegando agora, que o critica e vaia em qualquer oportunidade, saiba que ele é diferente de muitos recentes que por aqui passaram sem necessidade de enumerá–los. Valmir quer tão bem o Pelotas, e não esconde, que não relutará em deixá–lo ao menor sinal de insatisfação. Seria um erro muito grande, e hoje uma grosseria, que se montasse ou criasse um ambiente para tal atitude. E o pior é que, às vezes, é isso que alguns dão a entender que querem fazer. Lamentável, como tantas outras coisas na nossa terra.

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Enquanto isso o Pelotas dá mostras de que está propondo um novo jeito de se jogar a segundona. Joga de maneira franca, objetiva, com a valorização da posse de bola e buscando sempre a melhor jogada que termine na direção do gol adversário. O time chuta de longe, o que não é um fato corriqueiro no futebol da Segunda Divisão. Fez 13 gols em três jogos contra três adversários diferentes. Muitos não levam em conta.

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AGS – Rodrigo Aguiar, executivo número 1 da AGS, a parceira do Pelotas, não respondeu e–mail esta semana. Onde anda Rodrigo?

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Pouco importa – Uns poucos não gostaram da coluna de domingo passado. Não lhes caiu bem, talvez. Tá bem, o Pelotas roubou o Duartão do Brasil. Foi mágico na época. Foi, não há dúvidas. Mas Millar, como Duartão, vai ficar na história, gostem ou não! Quem for além do tempo vai testemunhar!

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UCPEL – Começou ontem mais uma etapa do projeto da Católica de Fut–Sal. Se depender da obstinação do meu amigo Alencar o time vai, mais uma vez, superar todos os obstáculos que aparecerão. Pelotas voltou a ter um futebol de salão como nos áureos tempos diriam os mais velhos.

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Até domingo!