11 janeiro 2010

BOLA BRANCA 10 01 2010

“A guerra do Paraguai” – A primeira coisa que tem que ser levada em conta no jogo da última quinta-feira, obrigatoriamente em qualquer avaliação a ser feita, é a qualidade do time paraguaio. O Cerro Porteño está em nível superior. Qualquer consideração que se faça sem essa premissa torna-se desigual. O time do Pelotas melhorou em relação aos amistosos iniciais. É um fato! Tá mais solto e trabalhou mais a bola. Os jogadores estão mais entrosados. É verdade também que errou passes e quando Tiago Duarte estava em campo, àquela bola alongada na sua direção foi cinco vezes mal lançada. Vai melhorar com treinamento. É verdade também que o sistema defensivo tem que aprimorar o entrosamento, mas como entrosamento só se ganha jogando, torna-se necessários mais jogos para que ele chegue. Cobrar entrosamento neste momento é quase insanidade. O Pelotas parou nas duas linhas de marcação do Cerro após sofrer o gol? Sim! Assim como o Botafogo também não conseguiu superá-la e foi eliminado da Copa Sul-Americana com derrota por 3 a 1 por este mesmo time. Por todos estes exemplos, torna-se relevante que se saliente "o tipo" de adversário que o Lobão enfrentou na quinta-feira.
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Lugar para ele – Rodrigo Ribeiro terá lugar no time de Beto Almeida? Está é a única dúvida do técnico para começar o campeonato. Durante o decorrer dos treinamentos e em determinado momento do jogo contra o Sindicato, Rodrigo chegou a ocupar a lateral-esquerda na vaga de Diego. Na quinta-feira ele foi opção no meio com a saída do atacante Tiago Duarte desde o início do jogo e foi bem. Beto visualiza as dificuldades do jogo de estréia contra o Grêmio e já projeta uma equipe compacta no meio. O problema é que Sotilli fica à míngua na frente. Se não encaixar o meio com o solitário atacante, as oportunidades de gol tornam-se escassas. Está aí dilema de Beto Almeida.
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Difícil – Um dia os dirigentes vão tratar bem os associados e o público em geral. No futuro, daqui a alguns anos, talvez, o sentido de tratar os nossos torcedores como “consumidores” – como acontece no futebol moderno – aqui seja observado. Mas isso é para as novas gerações, para os futuros diretores dos clubes que terão uma visão ampla sobre os fundamentos da nova ordem que existe no futebol.
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O jovem Guilherme Salvador (foto), na solenidade de formatura do Colégio Pelotense, quebrou o protocolo ao desfraldar a bandeira do Pelotas na hora da sua colação de grau. Grande Cebola!!! Abraço.
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Enciclopédia do Futebol Gaúcho Vol. I
Jogadores que mais se destacaram no futebol pelotense – 7
Alexandre de Ávila Vieira
Alexandre Xoxó ou Alexandre Gaúcho
- Pelotas, RS - 20.06.1969.
Ponteiro-esquerdo de recuo, boa técnica, habilidade nos passes e conclusão. Alexandre Gaúcho, como também é chamado, começou no Pelotas. Foi emprestado ao Inter, que o devolveu no fim do contrato. Foi para o Grêmio. Campeão da Taça Libertadores de 1995, campeão estadual e vice-campeão mundial interclubes, em 1995. Depois do Grêmio, andou por vários clubes brasileiros, entre eles o Botafogo, Juventude, Gama, Flamengo, Botafogo de Ribeirão Preto, Portuguesa de Desportos, Guarani de Campinas, Goiás, Figueirense, São Raimundo e Volta Redonda do Rio de Janeiro.
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Até a próxima!