BOLA BRANCA 22 11 2009

Desandou – Surpreendente a atuação do Brasil na última quinta-feira no Beira-Rio? Para muitos, quase a totalidade, a resposta é sim. Eu estava no jogo e assisti novamente o segundo tempo e digo que não. O Brasil foi goleado por cometer erros fatais. Ramos, por exemplo, não marcou ninguém, estava completamente perdido em campo e este fato contribuiu decisivamente para que o Inter ganhasse o meio campo. Diego Martins e Russo ficaram sobrecarregados. O Inter atacava com praticamente três meias – Líbano, Ytalo (o melhor em campo) e Léo – enquanto o centro-avante – Leandrão – segurava a dupla de zaga “Xavante”. O esquema deu certo, encaixou, e o Brasil entrou na roda. Não sei se Paulo Porto percebeu e não conseguiu bloquear ou criar um “antídoto” ou os dois volantes do Brasil cansaram?
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No ataque não foi diferente. Com o campo completamente encharcado e o Brasil tendo dois jogadores para explorar a velocidade – Jair e Edgar – ficou cristalino que o time não conseguiria chegar à área adversária. Na jogada longa, esticada, a bola parava na poça d’água, impedindo que os dois atacantes definissem as jogadas. O Brasil tentou jogar num campo que não proporcionava condições. Uma sucessão de erros que se evidenciaram na segunda etapa. O 4 a 0 é impactante, mas ele reflete as duas atuações.
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E a pergunta: Dá para reverter? Quem responde esta pergunta é o futebol. É impossível se dizer. Quem arrisca dizer que o Brasil “está morto?” Os jogadores, indignados, é que poderão mostrar que na quinta-feira houve um acidente de percurso.
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Critério – O “velho” dois pesos, duas medidas. Se o jogo, naquelas condições de campo, estivesse marcado para o Bento Freitas, a direção do Brasil certamente tentaria marcar para outra data. Como a partida estava marcada para Porto Alegre os dirigentes rubro-negros não aceitaram a proposta do Inter que era, no meio da tarde, de transferir a semi-final. O maior prejudicado – tecnicamente - pelas condições do gramado foi o Brasil, justamente o clube que não aceitou a mudança de data. O lado financeiro pesou na decisão.
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Embratel - O Pelotas já contou com o patrocínio de duas empresas de telefonia na sua camiseta: TIM e CLARO. A TIM, quando aqui chegou veio através de uma agência de publicidade de Porto Alegre que viu no E.C. Pelotas um bom veículo de divulgação da sua marca. Já a CLARO "aterrissou" na Boca do Lobo através de uma ação conjunta entre a Federação Gaúcha de Futebol que envolvia também o patrocínio do Campeonato Gaúcho de 2003 e os clubes. Neste momento, mais uma vez a Federação, na figura do seu presidente Francisco Noveletto Neto, intermedeia apoio para alguns clubes do interior gaúcho e eles poderão ser beneficiados por uma empresa da área da telefonia: A EMBRATEL. O Pelotas é um deles!
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Michel – O destaque da coluna esta semana é o meia / ala Michel Bastos (foto), formado no Pelotas - com o apoio incondicional do Kiko e do Veraldo - e que teve boas atuações nos dois últimos jogos da Seleção Brasiléia. A convocação para os dois amistosos foi um prêmio para coroar a determinação do Michel. A confirmação dele na lateral esquerda supriria a posição e confirmaria o desejo do técnico Dunga de contar com jogadores versáteis. Parabéns Michel!
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Até a próxima!