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No fio da navalha – O time do Pelotas está mal. Não é só uma questão técnica dos jogadores, é de conjunto, de coletivo. Este mesmo time já soube manter a posse de bola, marcar no campo do adversário e promover pelo menos um “dois-um” ou uma tabela. Não faz isso há quatro jogos pelo menos. Este mesmo time já fez gols a partir de jogadas rápidas e agudas. Este mesmo time “trabalhou” a bola no seu campo em busca de uma opção ofensiva. Esse mesmo time, eu contei, já deu 23 passes seguidos sem errar. Mas de uns tempos para cá tudo mudou. Houve uma regressão. O time não se encontra, não consegue conter o adversário, só faz gols a partir da “bola parada” e só conta com o diferencial de três jogadores – Cássio, Flávio Dias e Jorge - para se manter à frente na tabela. Até quando vai durar a sorte?
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Efeito cascata – No início dos jogos até que o time do Pelotas começa bem. Adequadamente posicionado, com atribuições definidas e marcação acertada. Conforme vai passando o tempo a equipe vai se desarrumando de tal maneira que atinge um ponto que exprime uma fragilidade inacreditável. Geralmente começa com as falhas no setor de meio-campo, os dois meias ofensivos “trancam” a seqüência que procura unir defesa com ataque. A ala esquerda não funciona, o nervosismo toma conta os jogadores e o sistema defensivo também começam a falhar. Primeiro cometendo faltas absolutamente desnecessárias na beira da grande área e em seguida comprometendo mesmo. Começa então um verdadeiro “Deus nos acuda”!
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Esperança – Continua a expectativa de que Agnaldo Liz consiga consertar os erros e

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Diferencial – Se por um lado as coisas não vão bem no coletivo, as individualidades se sobressaem: Cássio vive talvez o seu melhor momento, Flávio Dias, além da técnica, demonstra uma disposição e dedicação ao jogo acima da média e Jorge continua mantendo a boa média de gols. São individualidades essenciais neste momento de fragilidade coletiva.
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Culpa – Torcedores esbravejam contra este ou aquele jogador. Não aceitam esta ou aquela escalação. O futebol, como esporte coletivo, recomenda que não se individualize como fiz ali em cima, mas é necessário e é notório que alguns jogadores carecem de mais técnica. Atuam em posições “chaves” da equipe e comprometem assustadoramente. Uma “virada” radical de comportamento tático é necessária e imprescindível. As atuações individuais também se fazem necessárias sob pena do “coletivo” ficar cada vez mais comprometido.
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Futuro imediato – Serão quatro dias de definições estes próximos. O Pelotas enfrenta neste domingo o Rio Grande e na quarta-feira a novata equipe do Porto Alegre, ambas ocupando colocações a frente do Lobão. Serão jogos balizadores: Ou o time se encontra e adquire a tranqüilidade necessária ou a classificação, já nesta fase, será uma epopéia.
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Até domingo!
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